Parentalidade Positiva

A Parentalidade Positiva é uma forma mais consciente de educar, baseada no respeito recíproco, na conexão verdadeira com nossos filhos.

Diferente da educação tradicional que é baseada no autoritarismo e na violência com forma de estabelecer limites.

Através da Parentalidade Positiva compreendemos que a criança também é um ser humano completo com suas necessidades.

Observar e atender as necessidades da criança desde os primeiros dias de vida, entender que o bebê nasce em fusão emocional com a mãe, que ele é reflexo dessa mãe. Apenas uma mãe conectada com sua própria essência e assim conectada com esse bebê consegue observar e atender suas verdadeiras necessidades.

Enxergar a criança como um ser único e maravilhoso que sempre colabora com os pais. A criança quando nasce está conectada com o ser essencial e assim cada criança que encontramos são uma oportunidade de evoluirmos e aprendermos com elas.

Entender que todo comportamento é uma forma de comunicação: um comportamento considerado “inadequado” é uma forma de essa criança expressar alguma necessidade não atendida.

Uma educação mais consciente, uma oportunidade de criarmos um relacionamento mais empático e mais verdadeiro com os nossos filhos de uma forma gentil, respeitosa e firme.

Ao contrário do que muitos pensam, não é uma educação sem limites ou permissiva.

Entender que a criança está em formação e que ainda não tem suas capacidades cerebrais desenvolvidas que não sabem controlar suas emoções, e nós que devemos ser os adultos e aprendermos a lidar com as nossas emoções.

Aprender que existem comportamentos esperados para cada idade , entender o desenvolvimento cerebral da criança e do adolescente ainda imaturo e sermos exemplo de autorregulação.

Entender que somos adultos com feridas emocionais e que muitas vezes nossa reação automática apenas repete a educação autoritária que também tivemos.

Apenas através do caminho da consciência e do autoconhecimento, entendendo quais são os nossos gatilhos e porque eles ocorrem, para que possamos não apenas reagir, mas agir de forma consciente e assim educar de uma forma mais amorosa, mais gentil, mais respeitosa e não violenta.

Entender que os limites são sim importantes. Mas antes de colocarmos limites arbitrários e sem sentido, podemos explicar quais são os nossos limites. E assim teremos crianças que cooperam e não apenas obedecem.

Enxergarmos nossos filhos, aceitá-los como eles são verdadeiramente. Criarmos uma verdadeira conexão com eles, com empatia, com escuta ativa, apostando no relacionamento.

Trocar o controle pela confiança, entender que nossos filhos são seres únicos e aceitarmos exatamente como eles são e assim permitir que que sejam o que vieram ser, que estejam conectados com sua essência.